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05 nov

Espaço Mariano – 3 – Ano 9

 

APRESENTAÇÃO

 

Por tudo damos graças ao Bom Deus, pela possibilidade de oferecer aos leitores e leitoras o terceiro número de Espaço Mariano deste ano de graça que nos concede de iniciar um itinerário celebrativo e de missão, como Igreja em saída, preparando o 1º Centenário de abertura à Missão das Servas de Maria Reparadoras na Amazônia – Brasil. Em vista disso, Irmã Mônica apresenta Maria, como imagem inspiradora, através de algumas singularidades, ou seja, de sua atitude de escuta do projeto de Deus e da vida do seu povo, tornando-se constantemente servidora promovendo e favorecendo o cuidado pela vida, condição específica para ser discípula do Filho amado; apresenta também Jesus que, com a força transformadora das suas Palavras, continua chamando outros discípulos e discípulas; Ele mesmo é alimento e força transformadora para quem o segue!

Neste sentido, também Irmã Lina evidencia muito bem através de sua reflexão que seguir Jesus Cristo significa movimentar-se. Jesus se manteve realmente sempre em movimento a fim de seguir a vontade de Deus Pai na realização do seu Projeto de amor. Nós também realizamos o nosso seguimento indo atrás de Jesus que percorre as aldeias entrando e saindo delas inclusive de sua terra natal para viver e anunciar o amor. Esta foi exatamente a convicção e a atitude concreta de Madre Elisa Andreoli ao acolher o apelo da Igreja em favor da missão na longínqua Amazônia quando, em 1921, ela envia as primeiras seis missionárias para terras distantes e desconhecidas. Portanto, oferecemos com alegria, uma celebração neste número de Espaço Mariano para você leitora e leitor, louvar e agradecer a Deus conosco, preparando, assim o Centenário de abertura à Missão fora do País de origem da nossa Família religiosa.

 

 

I

ALGUMAS SINGULARIDADES EM MARIA DE NAZARÉ

 

 

O discipulado perpassou nossa reflexão. E apresentar Maria como tal, será sempre possível porque ela fez parte de um povo de experiência visceral da escuta, em hebraico: “Shemá Israel!- ouça Israel”. São as duas primeiras palavras da seção da Torá que constituem a profissão de fé central do monoteísmo judaico.

A partir desse exercício intrínseco na vida de Jesus e Maria, alguns vocábulos serão trançados na nossa reflexão para, apertadamente, colaborar na divulgação e confirmação de Santa Maria servidora da Palavra, como judia, servidora da Torá; reconhecer Santa Maria servidora e discípula do Verbo, o Filho Amado, seu e nosso Mestre.

Comecemos então!

É importante ter muita atenção aos termos: palavra, isto é, dizer, pronunciar, ouvir, guardar, meditar no coração, praticar, presenciar, ver, acompanhar, ou seja, atuar em toda e qualquer situação, favorecer que aconteça o cuidado pela vida!

Quem ouve e guarda, com convicção, sabe pedir: “Fazei tudo o que Ele lhe disser”, o que Ele falar!

Frase daquela que já estava lá – Jo 2,1.

O discipulado no Definitivo Testamento recebe toques específicos em relação ao Mestre Jesus de Nazaré, mas quem O segue de perto, é apresentado compeculiaridades semelhantes. Defato, fixando o olhar com atenção em Maria, sua mãe, perceberemos essas singularidades, não obstante ela é quase sempre apresentada e por isso nós a vemos geralmente a partir da maternidade, do serviço a Isabel, cantando o Magnificat, servindo em Caná.

O Evangelho de Marcos (1,16-20) situa o chamado dos primeiros discípulos logo no início do ministério público de Jesus. E o próprio Marcos é o primeiro que apresenta Maria como discípula, alguém que O procura e ela está “junto com os irmãos e as irmãs Dele”(Mc 3,31-35).

O caminho de discipulado é um apelo profundo para cada cristão/ã. Portanto, faça uma leitura orante de Marcos 1,16-20 e descubra o movimento envolvente do discipulado. Maria de Nazaré não está na cena, mas junte os vários textos de cenas evangélicas onde ela está com a leitura de Marcos 1,16-20, aperte a “trança” utilizando as expressões acima, e confirme se há movimento envolvente!

Você descobriu o discipulado na vida de Maria de Nazaré! Partilhe com alguém, com outro discípulo ou discípula.

Pausa na leitura, para fazer o exercício proposto.

Sigamos com o evangelista Lucas. Carlos Mesters e Mercedes Lopes afirmam que Lucas situa o chamado dos primeiros discípulos, depois que a fama de Jesus já se havia espalhado por toda a região (Lc 4,24): “Jesus já havia pregado nas sinagogas de todo o país e curado muita gente. O povo já o procurava em massa e a multidão o apertava por todos os lados para ouvir a Palavra de Deus. Lucas torna o chamado mais compreensível”(cf. Círculos Bíblicos sobre o Evangelho de Lucas, O avesso é o lado certo).

Nesse Capitulo 4, Jesus iniciou sua missão e, até agora, era só ele que anunciava a Boa Nova do Reino, mas no Capitulo 5, 1-11, Lucas mostra outras pessoas sendo chamadas e envolvidas na missão junto com Jesus.

Ressalto o discípulo Pedro, seu estilo de seguidor junto com os demais pescadores. Conhecemos a peculiaridade de Pedro nessa narrativa de Lucas: seu cansaço, medo, quase pavor quando fala ao Mestre: “sou pecador”. E depois, entrega confiante, perplexidade, seguimento radical.Decididamente a transformação acontece no discipulado porque a Palavra de Jesus teve mais força do que a experiência de Pedro como pescador, antes de sua adesão. A experiência da força transformadora da Palavra de Jesus é o eixo em torno do qual as diferenças se abraçam e surge superação, entrega, profissão de fé, adesão incondicional. O discipulado!

Pedro e os companheiros sentem medo e, ao mesmo tempo, se sentem atraídos. Jesus afasta o medo: “Não tenham medo! Então, deixaram tudo e O seguiram”.

Relembro a discípula Maria de Nazaré, seu jeito de ser apresentado por Lucas no Primeiro Capítulo, mais conhecido como “A Anunciação”. Também ela, com medo: “Não tenha medo, Maria, você foi agraciada por Deus!” (1,30). “Como se fará isso?” (1,34). Já conhecemos a atitude de entrega de santa Maria Servidora da Palavra, pois faz parte daquela oração de toda a comunidade de fé: “Eis aqui a Serva do Senhor”!

As fontes cristãs não apresentam claramente estas singularidades de Maria e de Pedro, mas Lucas favorece esta descoberta! Ambos conviveram com Jesus de Nazaré, ouviram os ensinamentos sobre o perdão, a simplicidade, o convite de perceber e acolher a presença divina nos pequenos e pobres; estiveram em Caná da Galileia – a fonte desse estar com Jesus em “Caná” a encontramos apenas em João. E, no momento da morte, no Calvário, a tradição narrativa em Lucas expressa “todos os amigos, bem como as mulheres que o haviam acompanhado desde a Galileia permaneciam à distância” (23,49). Sabemos bem o correspondente na narrativa de João “Perto da cruz de Jesus, permaneciam de pé sua mãe…” (19, 25).

As singularidades reapresentadas ainda em Lucas nos Atos dos Apóstolos: os Doze agiram como aprenderam do Mestre, o cuidado pela mãe Dele. Quem ama cuida, é companheiro. E além desse ato dos Apóstolos, também os irmãos de Jesus e as mulheres amigas, qual comunidade discipular, permaneceram unidos com Maria. Como todos/as, ela fazia parte do processo de deixar tudo e segui-Lo.

Tudo o que foi dito acima é para ressaltar que o discipulado recebe toques específicos à luz do Mestre e estes podem ser descobertos nas entrelinhas dos quatro evangelhos. O determinante é relembrar que: quem O segue de perto, é apresentado com peculiaridades semelhantes. É um convite arever nosso seguimento em consonância com Maria de Nazaré. Numa cadência perene de firmeza, alegria, convicção, identificação com Aquele que continua atraente e entre nós está, somos capazes de reconhecê-Lo, viver como a Mãe e o Filho, sempre às pressas para servir e amar os mais pobres!

A discípula e o discípulo não somente devem crer em Jesus, mas também alimentar-se, nutrir-se de sua Pessoa. O alimentar-se lembra a Eucaristia! E esta, é uma experiência central para as seguidoras e seguidores e Jesus.

Observando o discipulado de Maria, ousamos afirmar a existência de uma inversão na natureza. A mãe gera, alimenta o filho. Ao ser discípula o Filho a alimenta com sua Palavra. A mãe se nutre Dele!

Para aquelas e aqueles que sabem “degustá-Lo”, Jesus faz esta promessa: “Ele vive em mim e Eu vivo nele”. Quem se nutre da Eucaristia experimenta que sua relação com Jesus não é uma realidade externa, muito menos um modelo de vida para ser imitado apenas por fora, porque Ele alimenta a vida discipular, a partir de dentro. Esta experiência de habitar em Jesus e deixar que Jesus habite, transforma a raiz da fé de quem O segue. Este mútuo intercâmbio, esta estreita comunhão, difícil de expressar com palavras, constituem uma verdadeira relação do discípulo: Segui-Lo sustentadas e sustentados pela sua força vital, Ele mesmo.

Para quem conhece Elisa Andreoli e Maria Inglese, sabe o quanto estas peculiaridades do discipulado são marcantes, em sintonia com Pedro, Maria de Nazaré, os 12 Apóstolos, os irmãos e as irmãs do Mestre. Há muito ainda pra descobrir e confirmar. E quem não as conhece, esta é uma oportunidade de se aproximar dessa Família, as Servas de Maria Reparadoras e Associação Nossa Senhora das Dores, para exercitar o saborear, degustar uma roda de conversa sobre essas duas mulheres já Veneráveis pela Igreja e, com o olhar fixo na Mãe, seguir o Filho Amado!

 

Irmã Maria Monica Gomes Coutinho SMR

Campo Grande – Rio de Janeiro/RJ

 

 

II

SEGUIR JESUS É MOVIMENTAR-SE

 

O seguimento de Jesus à vontade do Pai que o envia para a reconciliação da humanidade consigo mesma e com Deus Pai, narrado por Marcos encontra-se num contexto de movimento. Foi assim que Jesus seguiu e perseguiu a realização do Projeto do Pai. E nós realizamos o nosso seguimento indo atrás de Jesus tendo n’Ele o modelo único e supremo.

Marcos começa a falar do seguimento de Jesus à sua comunidade de fé eclética, quando apresenta a missão do Batista que alude ao êxodo de cada pessoa referente à conversão. Esta consiste na saída de nós mesmos para criarmos as condições necessárias de sermos pessoas seguidoras do Jesus narrado por Marcos.

A pregação do Batista atraiu toda a região da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém que não encontravam nas outras pregações e ritos religiosos aquilo que buscavam (cf. Mc 1,4). João Batista anuncia e prepara o povo para receber o Messias esperado com o batismo de penitência. “Aquele que deve vir é maior do que eu e ele vos batizará com o Espírito Santo” (Mc 1,8).

E Jesus chega. Ele se movimenta o tempo todo para nos dar a entender que segui-lo exige de nós não só a saída do Egito via deserto, mas o empreendimento de um caminho que constrói o verdadeiro seguimento que nos leva a assumir o destino d’Ele.

Veja como Jesus prontamente se movimenta para dar continuidade à realização do Projeto que o Pai lhe havia entregue ao enviá-lo a este mundo:

Saiu de Nazaré da Galileia (Mc 1,9) para ser batizado no rio Jordão com o batismo de penitência para dar início à pregação do Reino. Esta pregação foi um verdadeiro movimento de êxodo. A seguir deixou-se levar pelo Espírito para o deserto e submeter-se à prova (Mc 1,12ss). Do deserto volta à Galileia para começar seu ministério.

Foi caminhando junto ao mar da Galileia que Jesus começou a chamar seus primeiros colaboradores na pregação do Reino. O chamado é soberano, o seguimento é imediato e incondicional: Disse Jesus a Simão e seu irmão André: Vinde comigo e vos farei pescadores de homens. Imediatamente, deixando as redes o seguiram (Mc 1,16-18).

Entra nas cidades e vai às sinagogas para ensinar (Mc 1,21); sai delas e entra nas casas para pregar e curar (1,29-31).

Levanta-se de madrugada para entreter-se com o Pai. Para fazer isto procura um lugar deserto (Mc 1,35-36). Vendo que muitos o procuram responde-lhes: Vamos às aldeias vizinhas para pregar também aí, pois vim para isso (Mc 1,37-39).

Põe-se a caminho para retirar-se com seus discípulos e ficar a sós com eles (Mc 3,7). Mas não consegue porque as multidões o procuram e os discípulos fazem de ponte entre elas e Jesus. O centro de atração já não são as aldeias ou mesmo Jerusalém onde por onde Jesus passa e prega. O centro de atração das pessoas que o buscam é o próprio Jesus, o Filho de Deus.

Sobe ao monte e chama os que ele quer para confiar-lhes a missão do Pai, que é a missão de pregar o Reino (Mc 3,13s).

Percorre as aldeias entrando e saindo delas inclusive a aldeia de sua terra natal (Mc 6,6) para ensinar, curar as pessoas doentes e aliviar as que sofrem no espírito.

 

Lição de vida

Neste movimento pelo Reino, Jesus mostra que o seguimento da vida cristã nos pede um caminhar que envolve deslocamento constante, itinerância infatigável, solidão fecunda e compromisso na fidelidade.

Finalmente, Marcos conclui o êxodo de Jesus como o Ressuscitado que caminhou por este mundo, chamou e enviou discípulos e discípulas em sua vida histórica e deu-lhes o mandato de pregar o Reino. Revelou a todos que segui-lo significa ter o mesmo destino que Ele teve: passar pela paixão, pela morte para ressuscitar. E como Ressuscitado sai deste mundo para entrar na glória à direita de Deus Pai (cf. Mc 16,19-20).

Este foi seu último movimento ao qual convoca a toda pessoa chamada ao seguimento d’Ele.

 

Irmã Lina Boff, SMB

Jacarepaguá – RJ

 

III

CELEBRAÇÃO PREPARANDO O 1º CENTENÁRIO

DE ABERTURA DAS SERVAS DE MARIA REPARADORAS

À MISSÃO NO ALTO ACRE E PURÚS – BRASIL

 

No dia 14 de Novembro de 2018 recordamos os 97 anos de chegada das primeiras Irmãs missionárias ao Brasil. Celebremos com alegria a atitude de escuta, acolhida e adesão ao envio para a missão, como Igreja em saída, também aos nossos dias.

 

Canto: Ave Maria dos oprimidos

               Roberto Malvezzi

 

Ave Maria dos oprimidos abre a nós teu coração.

Bendito é o fruto do teu ventre, que é semente da libertação.

Ouve o grito que sai do chão, dos oprimidos em oração! (bis)

Santa Maria dos infelizes, das horas extras, das horas tristes.

Livrai-nos todos da opressão, de toda forma de escravidão.

 

Motivação

L 1. Madre Elisa Andreoli, fundadora da Congregação das Irmãs Servas de Maria Reparadoras, exprime o profundo desejo do seu coração: por se reconhecer amada, ela deseja que o AMOR seja conhecido e amado!

Fazer memória significa louvar, agradecer, ressignificar. Portanto, queremos celebrar com você que colabora conosco na missão porque, há 97 anos, Madre Elisa acolheu o apelo da Igreja para a abertura da Congregação à vida missionária no Brasil. As primeiras seis Irmãs: Constantina Gian, Ester Bressan, Margarida Dametto, Mercedes Andreello, Rosária Vettorato e Augusta Franceschi, partiram de Bolonha – Itália, aos 27 de junho de 1921. No dia 7 de agosto chegam a Belém do Pará e aos 20 de agosto em Manaus onde permaneceram até que a estação do tempo (das chuvas) permitisse que elas viajassem pelo rio. Finalmente, chegaram a Sena Madureira – Acre, no dia 14 de novembro de 1921.

Na adesão deste envio para o anúncio do Evangelho numa realidade desconhecida, muitos foram os desafios, as aventuras, como também a experiência do acolher as diferenças, de deixar-se evangelizar, enfim, de se fazer companheiras de caminhada das irmãs e irmãos encontrados no dia a dia nesta nova realidade, exercendo com incansável dedicação o serviço da evangelização, da saúde, da educação integral, no anúncio do Evangelho de Jesus Cristo.

Então, queremos celebrar, agradecer ao Bom Deus pelo dom da vocação religiosa e missionária de muitos irmãos e irmãs que somam conosco ainda hoje, caminhando Rumo ao 1º Centenário de missão da Congregação das Servas de Maria Reparadoras.

 

Canto: Põe a semente na terra

 

Toda semente é um anseio de frutificar / e todo fruto é uma forma da gente se dar.

 

Põe a semente na terra, não será em vão

Não te preocupe a colheita, plantas para o irmão (2x)

 

Toda palavra é um anseio de comunicar / e toda fala é uma forma da gente se dar.

 

Todo tijolo é um anseio de edificar / e toda obra é uma forma da gente se dar.

 

L 2. Do Evangelho de Lucas  1,39-42.56

 

Naqueles dias, Maria partiu apressadamente para a região montanhosa, dirigindo-se a uma cidade de Judá. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou de alegria em seu ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com voz forte, ela exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”! Maria ficou três meses com Isabel. Depois, voltou para sua casa.

 

Breve pausa para reflexão.

 

L 3.A exemplo de Maria que parte apressadamente para servir Isabel, somos impulsionadas/os a intensificar o dom da vocação cristã e da vida consagrada no serviço do anúncio do Evangelho, a acolher o envio missionário e, como Igreja em saída, ir aos irmãos e irmãs para compartilhar nosso encontro com o Senhor e o que Ele nos falou.

 

Refrão:

Eis aqui os teus servos, Senhor!

Que a graça de Deus cresça em nós sem cessar.

E de ti nosso Pai venha o Espírito Santo de amor,

pra gerar e formar Cristo em nós!

 

L 4. Manter e celebrar a memória da abertura missionária da Congregação significa agradecer o passado, renovar o presente, projetar o futuro assumindo com maior responsabilidade nossa identidade cristã e colaborar mais ativamente na missão evangelizado da Igreja (cfDA 214). É na ciranda da vida, que se celebra, atualiza e renova a missão.

 

Refrão:

Vai, vai, missionário do Senhor, vai trabalhar na messe com ardor.

Cristo também chegou para anunciar: Não tenhas medo de evangelizar!

 

Louvemos o Senhor com as palavras do povo de Israel, cantando alguns versículos do Salmo 8 que glorifica a grandeza de Deus e a dignidade do ser humano.

 

Canto:

 

Meu Deus como és grande, imenso é teu amor! (bis)

 

Tu me fizeste livre pra amar e ser feliz/ e me deste o poder de te chamar de Pai.

Que mais poderei ser que ser filho/a de Deus!

 

Meu Deus como és grande, imenso é teu amor! (bis)

 

Eu amo a beleza de tudo que criastes/ os pássaros do céu os peixes e o mar.

A vida e a natureza e os homens meus irmãos!

 

Celebrar a memória do envio para a missão, impulsiona-nos a tomar novos horizontes, vislumbrar novos caminhos.

 

O caminho de deixar-se fascinar pela Pessoa de Jesus Cristo e pela sua proposta de vida e missão nos faz próximas/os dos irmãos e irmãs.

 

Canto: Vejam, eu andei pelas vilas

       Fabreti

 

Vejam: Eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu.

Portas eu cheguei para abri-las, eu curei as feridas como nunca se viu.

 

Por onde formos também nós que brilhe a Tua luz.

Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida.

Nosso caminho então conduz, queremos ser assim.

Que o pão da vida nos revigore em nosso “sim”!

 

Vejam: Fiz de novo a leitura das raízes da vida que meu Pai vê melhor.

Luzes acendi com brandura, para a ovelha perdida não medi meu suor. R.

 

Vejam: Procurei bem aqueles que ninguém procurava e falei de meu Pai.

Pobres, a esperança que é deles eu não quis ser escravo de um poder que retrai. R.

 

L 5. O Papa Francisco nos diz que as nossas recordações não devem ficar todas comprimidas, como na memória de um disco rígido. Nem é possível arquivar tudo em uma “nuvem” virtual. É preciso aprender a fazer com que os fatos do passado se tornem realidade dinâmica, refletindo sobre ela e dela tirando lições e sentido para o nosso presente e futuro. Tarefa difícil, mas necessária, é descobrir o fio condutor do amor de Deus que une toda a nossa existência.

 

Maria guardava todas as coisas, meditando-as no seu coração (Lc 2, 19.51). Do seu exemplo, queremos conservar a memória dos acontecimentos da vida, e viver de modo criativo nossa vocação de discípulos missionários.

 

A Igreja é a Comunidade da memória. Sua identidade e sua esperança se firmam em eras distantes, em sua história, nos feitos de Deus em seu passado. Hoje, ela se identifica também como Igreja em saída!

 

Não somos só um povo com uma história abençoada. Somos, antes de tudo, um povo para abençoar a história, a de todas as famílias e nações da terra. É aqui que passado e presente se encontram. Quando nos reunimos para adoração, a liturgia pública, estamos celebrando a consciência de nossa identidade na missão. Ou seja, somos mais nós mesmos, quanto mais comprometidos em compartilhar as bênçãos e as riquezas de nossa herança e pertença à família de Deus no mundo (Papa Francisco).

 

Partilha e orações espontâneas.

 

Pai nosso.

 

 

Canto: O Deus que me criou

 

O Deus que me criou me quis me consagrou

para anunciar o seu amor.

 

Eu sou como chuva em terra seca

pra saciar fazer brotar eu vivo para amar e pra servir!

 

É missão de todos nós Deus chama, eu quero ouvir a sua voz!

 

Eu sou, sou profeta da verdade

Canto a justiça e a liberdade. eu vivo para amar e pra servir!

 

D. Com o seu divino Filho,

T. Proteja-nos a Virgem Mãe. Amém.

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