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Novembro

Liturgia
Diária

17 – DOMINGO
33º DO TEMPO COMUM

(verde, glória, creio – 1ª semana do saltério)

Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis e hei de escutar-vos, e de todos os lugares reconduzirei vossos cativos (Jr 29,11s.14).

A participação atenta na Eucaristia nos possibilita perceber os sinais do Reino de Deus entre nós. Necessitamos estar sempre alertas para não sermos surpreendidos desatentos. Celebremos o Senhor, nosso refúgio e nossa fortaleza, que se revela na assembleia reunida e nos acontecimentos cotidianos. Neste dia mundial dos pobres, renovemos nosso compromisso cristão de estar do lado dos mais necessitados.

Primeira Leitura: Daniel 12,1-3

Santificados por Cristo em meio às tribulações, os sábios e virtuosos serão reunidos pelo Senhor e brilharão para sempre, como as estrelas no firmamento.

Leitura da profecia de Daniel – 1“Naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, defensor dos filhos de teu povo; e será um tempo de angústia, como nunca houve até então, desde que começaram a existir nações. Mas, nesse tempo, teu povo será salvo, todos os que se acharem inscritos no livro. 2Muitos dos que dormem no pó da terra despertarão, uns para a vida eterna, outros para o opróbrio eterno. 3Mas os que tiverem sido sábios brilharão como o firmamento; e os que tiverem ensinado a muitos homens os caminhos da virtude brilharão como as estrelas, por toda a eternidade.” – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 15(16)

Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

1. Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, / meu destino está seguro em vossas mãos! / Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, / pois, se o tenho a meu lado, não vacilo. – R.

2. Eis por que meu coração está em festa, † minha alma rejubila de alegria / e até meu corpo no repouso está tranquilo; / pois não haveis de me deixar entregue à morte / nem vosso amigo conhecer a corrupção. – R.

3. Vós me ensinais vosso caminho para a vida; † junto a vós, felicidade sem limites, / delícia eterna e alegria ao vosso lado! – R.

Segunda Leitura: Hebreus 10,11-14.18

Leitura da carta aos Hebreus – 11Todo sacerdote se apresenta diariamente para celebrar o culto, oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, incapazes de apagar os pecados. 12Cristo, ao contrário, depois de ter oferecido um sacrifício único pelos pecados, sentou-se para sempre à direita de Deus. 13Não lhe resta mais senão esperar até que seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés. 14De fato, com esta única oferenda, levou à perfeição definitiva os que ele santifica. 18Ora, onde existe o perdão, já não se faz oferenda pelo pecado. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Marcos 13,24-32

Aleluia, aleluia, aleluia.

É preciso vigiar e ficar de prontidão; / em que dia o Senhor há de vir, não sabeis, não! (Lc 21,36) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: 24“Naqueles dias, depois da grande tribulação, o sol vai se escurecer e a lua não brilhará mais, 25as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas. 26Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. 27Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus de uma extremidade à outra da terra. 28Aprendei, pois, da figueira esta parábola: quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. 29Assim também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Filho do Homem está próximo, às portas. 30Em verdade vos digo, esta geração não passará até que tudo isso aconteça. 31O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. 32Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Com linguagem própria para indicar o final dos tempos, Jesus nos fala de sua vinda gloriosa. Não são palavras para incutir medo nos cristãos, mas garantia de que Deus tem o domínio da história da humanidade. Houve épocas, na história humana, em que tudo parecia desgovernado, um caos incontrolável. Essa suspeita se desfaz ao sabermos que todos “verão o Filho do Homem vindo entre nuvens com poder e grande glória”. Com a parábola da figueira, Jesus nos alerta para estarmos vigilantes e prontos para qualquer hora em que ele chegar, pois ele “reunirá seus eleitos”. Portanto, ninguém perca tempo com especulações sobre como e quando será o final dos tempos. Essa informação está reservada somente ao Pai. Atitude prudente e sábia é viver em contínua conversão e ser fiéis discípulos de Jesus.

(Dia a dia com o Evangelho 2024)

 

Fonte: Paulus