Notícias

02 maio

INSPIRAÇÃO E PIEDADE MARIANA

 

Rovigo, Igreja “Nossa Senhora das Dores” e casa de noviciado hoje. Centro Mariano, que foi construída, em 1932, por Madre Elisa Andreoli.

 

O ideal das Servas de Maria Reparadoras é atingido da espiritualidade da Ordem dos Servos de Maria. É exatamente a inspiração mariana e a dedicação a Santa Maria, além da comunhão fraterna e do estilo de serviço, que atrai Madre Elisa e as primeiras Irmãs.

Os anos da fundação são sustentados através do recorrer constante e confiante à Mãe do Senhor, invocada, sobretudo como Nossa Senhora das Dores. Maria aos pés da cruz torna-se o ícone condutor de Madre Elisa, que suscita nela sentimentos de compaixão e desejo de imolação. Neste sentido, é significativo o segundo artigo das Constituições de 1920, fruto do primeiro Capítulo geral: “Assim como os mártires morrendo representam um pouco da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, assim as Irmãs deste Instituto, imolando devotamente a si mesmas, renovam o sacrifício de Nossa Senhora das Dores e, considerando como o imenso benefício da Redenção é retribuído pelos ímpios com ultrajes e blasfêmias, as Irmãs não se omitem em oferecer a Nossa Senhora sacrifícios, comunhão, oração e outros gestos de reparação, procurando divulgar por quanto é possível, entre as pessoas tal reparação, com o objetivo de atrair mais facilmente a misericórdia divina sobre a terra”.

Na vida de Madre Elisa, Maria nunca é dissociada do Filho. É constante a sua contemplação de alguns ícones: A Anunciação do Senhor, a Visitação a Isabel, o Magnificat, Maria junto à cruz do Filho. Estas contemplações sustentam o seu caminho de fé, de esperança, de caridade operosa, de dedicação a Deus e de serviço aos irmãos e irmãs. Maria, no seu itinerário de discípula é para Madre Elisa “ajuda, guia e exemplo”; é a inspiradora de cada atitude e gesto na sua vida e das suas “filhas”; é aquela que mantém e acompanha o caminho de fé e cada uma.

A fundadora confia a Maria as jovens que pedem para entrar na sua Congregação. Com frequência ela exorta: “Meditemos a vida de Jesus e de Maria, imitando-os”. Nas dificuldades, ela repete sempre: “Fiat… Ecce Ancilla Domini” (Eis a serva do Senhor). Particularmente afeiçoada ao cântico do Magnificat, exorta as Irmãs a preferi-lo entre outras orações para honrar a Virgem Maria. Referindo-se ao ícone da “Visitação”, o recorrer a Maria se faz exigência de visitar cada dia as suas filhas e as comunidades, para ajudá-las e confortá-las. Olhando para Maria, ela se convence que a virtude fundamental é a humildade. E, embora seja a “fundadora” das Servas de Maria Reparadoras, atribui somente para a Virgem Maria os títulos de “Fundadora” e de “Madre geral”.

 

Publicações

Deixe um Comentário