Notícias

05 mar

APROVAÇÃO PONTIFÍCIA

Rovigo. Estátua da Fuga para o Egito que Madre Elisa conservava no seu quarto em memória de um episódio particular da sua infância.

 

O Instituto das Servas de Maria Reparadoras se expande na Itália e no exterior. Enquanto é reforçada a missão do Brasil, outras religiosas são enviadas em Córsica (Ilha italiana) e no Canadá. Em 1922, as Irmãs se estabelecem também em Roma onde, em 1926, adquirem a primeira casa na Via Lagrange.

Enquanto isso, alguns prelados e padres Servos de Maria, exortam a Fundadora a pedir a aprovação da Santa Sé para o seu Instituto e para as Constituições. Madre Elisa se dirige ao bispo para ter a permissão: Dom Rizzi lhe sugere de esperar ainda e a solicitação foi adiada. Madre Elisa reconhece na resposta do bispo a vontade de Deus. Todavia, continua a insistência por parte de sacerdotes e das Irmãs, para que seja encaminhado o pedido de aprovação. A Comunidade de Ádria decide fazer uma novena a Nossa Senhora das Dores, para que a Fundadora mude de opinião. Assim acontece. Recordando o episódio, Madre Elisa escreve: “No meu interior revela-se e se confirma sempre mais o poder da oração confiante e humilde, no coração de Deus. Minhas filhas muito amadas, vocês rezaram? Vocês venceram”. A Fundadora vai, então, em Roma e encaminha a solicitação para a aprovação. Os bispos das várias dioceses onde residem as comunidades dão parecer positivo.

Em 24 de março de 1931, a Congregação das Servas de Maria Reparadoras é reconhecida de Direito Pontifício pela Santa Sé que publica o Decreto de louvor e aprova as Constituições. Recebido o texto, falando de si em terceira pessoa, a Fundadora assim se expressa: “… com santa alegria, madre Elisa fez um longo caminho a pé, apertando o livro no peito; parecia-lhe que todos deviam alegrar-se por tanta graça recebida. Era o dia 27 de maio de 1931”.

A notícia da aprovação pontifícia foi assim comunicada para as Comunidades: “Com a alma exultante, notifico-lhes que, por graça de Deus e pela suprema bondade da Santa Sé…, a nossa ínfima Congregação tornou-se de “Direito Pontifício”, mediante o Decreto de louvor como também a aprovação das Constituições conforme o novo Código canônico. Pela graça tão sublime, deem vivos agradecimentos ao Bom Deus e a Nossa Senhora das Dores. Com santa alegria, façam três dias de festa material e espiritual”. E para as Irmãs da Comunidade de Ádria declara: “Agora morro contente, porque sei de ter apoiado a nossa Comunidade à Igreja”.

Fonte: Livro Venerável Madre Maria Elisa Andreoli – Fundadora das Servas de Maria Reparadora – páginas 14 e 15

 

Publicações

Deixe um Comentário