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02 out

A missão da Igreja se expressa na dinâmica sinodal

A Igreja é missionária em sua essência. Sua missão se fundamenta no mandato de Jesus “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;” (Mt 28,19). O Papa Francisco, resgatando as origens da Igreja, em fidelidade do Concílio Vaticano II, afirma na EvangeliiGaudium que a Igreja que vive a sua “natureza missionária” é uma Igreja “com as portas abertas, em saída, rumo às periferias, aos mais necessitados”.

A EG aponta para uma metodologia baseada em quatro pilares que sustentam toda a sua teologia da missão e sua pastoral em chave missionária (EG, 33ss):

  1. Abandonar o cômodo critério pastoral, seu imobilismo e tradicionalismo: “fez-se sempre assim” (EG 33).
  2. “Ouvir a todos” (EG 31). Faz parte de um “processo participativo” que promove “uma comunhão dinâmica, aberta, missionária” (EG, 31) e sinodal.
  3. “Saída de si próprio para o irmão” (EG, 179). A Igreja em saída é uma Igreja despojada e com as portas abertas (cf. EG, 46).
  4. “Ir ao encontro” (EG, 24), sendo atraído por Deus. Francisco é avesso ao “assédio espiritual”: “A Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração” (EG, 14). Não somos caçadores de borboletas. Somos zeladores de um jardim que atrai as borboletas.

“Movidas pelo Espírito Santo, pela graça do Batismo e pelo empenho assumido com a consagração religiosa, nós, Servas de Maria Reparadoras, queremos viver e testemunhar o amor cristão, colocando-nos no dinamismo da Igreja, com disponibilidade audaciosa e profética para ir aonde urge o nosso serviço” (Const. SMR, art. 53). Nosso estilo de vida e missão, se fundamenta no vínculo de amor existente entre Deus Pai, Filho e Espírito, amor que transborda em paixão pelo mundo até a radicalidade da morte na cruz: “Acomunhão fraterna, dom do Pai, do Filho e do Espírito Santo, nos une como irmãs na fé e abre-nos ao amor ao próximo” (Const. SMR, art. 4).

Irmã Valdete

 

 

 

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