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10 out

Irmã Maria Dolores e as edições na difusão da Obrada reparação mariana

Maria Inglese, no seu primeiro texto autógrafo que temos em mãos, uma Carta de 1897, exprime o seu zelo para difundir o conhecimento e o amor à Virgem Maria, com as seguintes palavras: «Gostaria de ter a eloquência de um serafim, as asas de um anjo e voar nas cidades distantes […], para narrar a todos […] a tua bondade, doçura e misericórdia!».

Participante ativa da vida da comunidade eclesial, Maria Inglese se valeu, desde o início da sua atividade, de um instrumento amplamente utilizado pelo apostolado católico do seu tempo: os impressos.

Sensível à realidade e a pessoas capazes de viver o amor criando novas relações geradoras de vida, Maria Inglese, uma jovem que, tocada pelos apelos de Deus e de sua Mãe, Maria, inventa um modo novo de amar, de difundir a reparação, de reparar o mal com o bem, criando e publicando um Folheto periódico – que continua ainda hoje, na Itália, com o título de Riparazione Mariana –, para honrar Nossa Senhora, fazê-la conhecer e amar, propô-la como exemplo para ser imitado envolvendo muitas pessoas nesta missão, em favor da vida.

No Brasil, nosso folheto Espaço Mariano, surgiu exatamente com o objetivo de atualizar e traduzir, na linguagem latino americana, a iniciativa de Maria Inglese, a fim de favorecer, hoje, à comunidade eclesial, um meio de reflexão e de seguimento de Jesus Cristo, a exemplo de Maria, Mãe e Serva do Senhor.

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